segunda-feira, 18 de abril de 2016

GIBA LOBATO, ITAQUERA, ZONA LESTE DE SÃO PAULO

Gilberto Lobato Vasconcelos, mineiro de Pratápolis e morador de Itaquera, Zona Leste de São Paulo, há muitos e muitos anos,   é daqueles jornalistas românticos que, assim como no futebol, estão em extinção. 
Formado em Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e em Sociologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Giba começou sua carreira como repórter policial. Trabalhou nas Rádios América e Jovem Pan, e nos jornais Diário da Noite, Folha de São Paulo, Metrô News, Folha Metropolitana e por 16 anos no Diário Popular, “antes de ser vendido para a Globo” – como costuma frisar.

Giba escreveu dois livros:
Foto de Internet
TEM JAPONÊS NO FUTEBOL: “A idéia de escrever um livro sobre descendentes de japoneses no futebol surgiu justamente pela paixão que ele nutre pelo esporte. Entre o final da década de 60 e início de 70, chegou a jogar na várzea, numa época em que a várzea ainda produzia talentos para o futebol. Era época também que se ouvia muito dizer ‘tem japonês no futebol’ quando alguém se referia a peladeiros não tão habilidosos com a bola nos pés, os chamados pernas de pau.”

REVOLUÇÃO DOS BOYS é uma edição independente, com a contribuição de vários amigos do autor e fala sobre um episódio que, há 30 anos,  deixou São Paulo de pernas pro ar e pegou de surpresa até mesmo a truculenta repressão da ditadura militar que reinava no País. Tudo aconteceu no dia 14 de setembro de 1979, uma sexta-feira, quando uns mil pivetes que trabalhavam como office boys resolveram detonar o centro de São Paulo, numa revolta sem alvo definido, mas que mostrou, conforme o subtítulo do livro, a "face oculta da cidade".


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